Estudo palinológico e palinofaciológico da formação Santana, Bacia do Araripe, nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Portela, Helena Antunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7104
Resumo: O presente trabalho baseou-se no estudo palinológico e palinofaciológico das rochas cretáceas de idade NeoAptiana a EoAlbiana da Bacia do Araripe. Os sedimentos representativos dessa idade são os que compõem a unidade litoestratigráfica denominada de Formação Santana, célebre por seu rico conteúdo fossilífero e depósitos de gipsita. O material que possibilitou a referida pesquisa foi originado do poço 4-BO-1-PE, de onde foram selecionadas 55 amostras de modo a cobrir, da melhor forma possível, a Formação Santana. O exame do resíduo orgânico total permitiu a individualização de quatro tipos de palinofácies, onde foi possível caracterizar distintos ambientes. No aspecto sistemático, 75 espécies foram identificadas e descritas. O tratamento qualitativo e quantitativo desta palinoflora permitiu o reconhecimento de quatro palinozonas, denominadas em ordem ascendente de A, B, C, e D; sendo a palinozona B correspondente a biozona Sergipea variverrucata (P-270), do zoneamento palinológico padrão utilizado nas divisões bioestratigráficas das bacias cretáceas brasileiras. Assim, foi possível, com relativa precisão, efetuar a datação dos sedimentos estudados, que abrangem os estratos inferiores e médios da Formação Santana, como de idade Aptiano Superior. Evidências palinológicas e litológicas indicam um paleoambiente exclusivamente continental, composto por um sistema fluvial, deltaico lacustre, sob clima quente árido a semiárido e regime tectônico relativamente estável. A composição palinoflorística identificada enquadra-se àquelas observadas nas bacias do nordeste brasileiro e insere-se nas características das associações pertencentes à província microflorística do Gondwana-Norte.