Ensaios sobre as transformações das finanças públicas brasileiras
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15503 |
Resumo: | A presente tese toma como objeto a dinâmica institucional das finanças públicas do governo central no Brasil. Materiais de várias naturezas foram utilizados, tais como séries estatísticas variadas sobre o tema; bibliografia das áreas de história, direito, economia, ciência política e sociologia; relatórios oficiais, depoimentos e notícias de jornal. Para problematizar esses recursos empíricos, a pesquisa se inspirou na literatura das ciências sociais que enfatiza o papel dos acontecimentos na dinâmica histórica. Parte dessa literatura serviu de base para a investigação com a ideia de conjunturas críticas ou momentos de prova como acontecimentos que desafiam elementos estruturais e podem, eventualmente, transformá-los. Desse modo, examinamos o papel de crises fiscais e das sequências de acontecimentos que reproduzem ou transformam as estruturas fiscais. O primeiro capítulo consiste em um exercício de sociologia histórica da longa trajetória das finanças públicas no Brasil. Examinamos as crises fiscais ao longo da história brasileira e propomos a periodização dessa trajetória em diferentes regimes fiscais. Os dois capítulos seguintes se aprofundam em aspectos da dinâmica de mudança no contexto da crise da dívida. No segundo capítulo, examinamos a dinâmica institucional posta em marcha por uma sequência de acontecimentos envolvendo Estado e mercado financeiro. O destaque são os impactos da crise da dívida no arranjo fiscal-financeiro. O terceiro capítulo aborda a questão tributária brasileira ainda no contexto das transformações ensejadas pela crise da dívida. Enfocamos o período 1990-1995 para examinar como a experimentação com as instituições políticas da época e as tentativas de reforma tributária se misturaram para produzir as características da tributação brasileira da virada do século XX para o XXI. Os comentários finais são destinados a salientar aspectos de interesse para a literatura sobre finanças públicas que emergem da forma de pesquisa aqui empreendida. |