Que corpo fala na psicanálise?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fraga, Isis Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14566
Resumo: Esta tese investiga a problemática do corpo tal como é concebido na experiência psicanalítica, como um corpo que fala e goza, tendo por referência a obra de Freud e o ensino de Lacan. Partindo da pergunta que dá título à tese ─ que corpo fala na psicanálise? ─ percorremos alguns conceitos que permitem apreender a especificidade da ideia de corpo no campo do inconsciente, recheando-os com poesia. Entre eles, destacamos o autoerotismo, o narcisismo e o Estádio do espelho, bem como a operação de incorporação do simbólico, passando pela pulsão e os afetos. Em continuidade, examinamos as falas do corpo na clínica, isto é, três formas pelas quais este se apresenta na análise: como inibição, sintoma e angústia. A seguir, pela via de alíngua, abordamos o encontro deste corpo, que é sensível ao dizer, com as palavras. Por fim, buscamos avançar um pouco mais adiante no ensino de Lacan, refletindo sobre a relação do corpo, que o ser falante crê que tem, com o gozo e o amor. Em consonância com o dizer de Freud de que os artistas se antecipam à psicanálise, invocamos a arte da dança, através da bailarina, professora e coreógrafa norte-americana Martha Graham, a literatura, com o conto O homem do último livro, de Diego Vecchio e a ópera Tannhäuser, do compositor alemão Richard Wagner