Filogeografia da baleia-bicuda-de-Cuvier, Ziphius cavirostris (Odontoce-ti: Ziphiidae)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20379 |
Resumo: | A baleia-bicuda-de-Cuvier, Ziphius cavirostris, é a espécie de Ziphiidae mais estudada, principalmente devido a sua extensa distribuição. É conhecida como o cetáceo que mergulha a maiores profundidades pelo maior período de tempo, e por encalhes associados a exposição a exercícios militares e sonares de média frequência. Grande parte dos estudos realizados está relacionada a compreender os mecanismos por trás desse comportamento e os impactos antropogênicos na espécie. Ainda há poucas informações quando a sua diversidade genética. As informações disponíveis são conflitantes e sugerem novos estudos para confirmar as hipóteses levantadas. No Brasil, apesar do significativo número de encalhes, os estudos realizados se limitam a descrever os indivíduos encontrados. Nenhuma análise populacional foi realizada e não há nenhum dado sobre diversidade regional da espécie. O presente estudo obteve as primeiras sequências da região controle do DNA mito-condrial da espécie no Brasil e realiza a análise populacional mais abrangente até então, incluindo sequências novas e previamente publicadas das regiões do Atlântico Norte, Pacífico Norte e Indo-Pacífico. As novas sequências brasileiras, apesar de geograficamente mais próximas do Atlântico Norte, compartilham haplótipos mais frequentes no Hemisfério Sul. Ao contrário do observado anteriormente, a maior diversidade genética foi observada dentro das bacias oceânicas (55,35 %; FST = 0,44648) e nenhum grupo de haplótipos foi observado. Apesar de análises par-a-par indicarem significativa diferenciação entre as bacias oceânicas, o número de sequências disponíveis para os Oceanos Atlântico Sul e Índico são muito reduzidos e não nos permitem chegar a conclusões quanto a estruturação populacional da espécie. |