Saúde bucal de adolescentes em área com e sem cobertura da Estratégia Saúde da Família com Equipe de Saúde Bucal em Manaus-AM.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4496 |
Resumo: | Este estudo objetivou verificar se a saúde bucal, por meio dos índices de cárie, prevalência de dor de dente e os escores de autopercepção em saúde bucal, diferia em áreas com e sem Estratégia Saúde da Família com Equipe de Saúde Bucal (ESFSB). Realizou-se inquérito de saúde bucal em 1.205 adolescentes em cinco escolas urbanas da cidade de Manaus, Brasil. Os adolescentes foram divididos em dois grupos: os de escolas localizadas na zona leste da cidade, que têm cobertura da ESFSB há pelo menos oito anos (n = 616) e os de escolas localizadas na zona norte da cidade, que não têm a cobertura da ESFSB (n = 589). Todos os pais e adolescentes assinaram o termo de consentimento e de assentimento livre e esclarecido, respectivamente, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética. Os pais também preencheram um questionário sobre características socioeconômicas. Os adolescentes foram examinados nas escolas por um único examinador previamente treinado e calibrado (kappa = 0,97). Obtiveram-se a média, desvio padrão, mediana, prevalências e intervalos de confiança. Os dados foram analisados no software R, obtendo-se os seguintes resultados: em ambos os grupos, as características socioeconômicas foram equilibradas; a idade média foi de 12,3 anos (DP = 1,1); 56% eram meninas; o número médio de pessoas por domicílio foi de 4,4 (DP = 0,8); 79% viviam em área com água fluoretada e metade das mães tinha ensino fundamental completo ou incompleto. Em ambos os grupos, 67% dos adolescentes já tiveram cárie dental e a média do número de dentes cariados, perdidos ou obturados foi 1,98 (DP = 2,11). Para os grupos cobertos e não cobertos pela ESFSB, a média de cárie dentária não tratada, dentes perdidos e dentes restaurados foi, respectivamente 1,1 (DP=1,8), 0,5 (DP=1,0), 0,5 (1,1) e 1,1 (DP=1,3), 0,4 (0,9), 0,4 (DP=1,0). A prevalência de dor dentária nos últimos três meses foi de 35% (IC95% 31-39) para aqueles que vivem em áreas com e 31% (IC95% 28-35) sem ESFSB. O escore do Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14) variou de 7,7 (DP = 4,9) e 7,4 (DP = 4,7) naqueles com e sem ESFSB. Concluiu-se que, sob estas condições, não houve diferença em relação aos níveis de cárie dentária, à prevalência de dor de dente e à autopercepção de saúde bucal em adolescentes residentes em áreas da cidade de Manaus cobertas ou não pela Estratégia Saúde da Família com equipe de saúde bucal. |