Crianças focais: A triangulação educação-família-saúde na creche
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17905 |
Resumo: | A pesquisa investiga as contribuições ou impedimentos que a parceria educação-família-saúde pode oferecer ao desenvolvimento de crianças que na primeira infância já apresentam diferenças significativas em suas ações e atitudes num ambientes coletivos como a creche. Foram quatro as “crianças focais” acompanhadas. Pouco comum à pesquisa acadêmica, o termo “criança focal” busca evitar a discriminação de crianças tão pequenas, minimizando nos familiares e educadores insegurança e a nociva rotulação precoce. Ao mesmo tempo dá a ambos um “elo”, um apoio para lidar com o inusitado. Desde as pesquisas de Vygotsky, estudos têm referendado os aspectos do desenvolvimento infantil através da valorização das interações sociais. O Estudo de Caso foi a metolodogia escolhida para investigar as parcerias, pois adequou-se bem à proposta de triangulação dos contextos. Buscou-se investigar as práticas dos educadores, através de observações, entrevistas e sessões reflexivas; relacionando-as com a fala das famílias, via entrevistas e observações domiciliares e dos profissionais de saúde que atendem às crianças (entrevistas e/ou questionários). A pesquisa conclui que a interação com a família e o acesso às informações reais sobre a saúde das crianças são fundamentais para que a prática pedagógica se dê com maior eficácia na promoção do pleno desenvolvimento de todos. Os resultados indicam recomendações que podem servir de orientação para educadores e diretores de creches visando a inclusão de crianças focais e a melhor interlocução com as famílias e profissionais de saúde que atendem tais crianças. A dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde foi um dos fatores de inquietação da pesquisa, bem como a pouca objetividade da comunicação (presteza de informações) creche-família. |