Compósitos de polipropileno/biofibras de sisal para partes leves de automóveis
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Ciências Exatas e Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais (FCEE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23395 |
Resumo: | Compósitos ‡ base de polipropileno virgem e reciclado (PPv e PPr) e fibra de sisal não tratado (NT) e com tratamento (NaOH, Ultrasson – US e Ultrasson seguido de NaOH – US/NaOH), foram preparados pela técnica de moldagem por compressão em uma estrutura sanduíche de três camadas. As fibras tratadas e não tratadas foram caracterizadas por análises de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR )e Difração de Raios- X (DRX). O tratamento com NaOH, e também o tratamento US/NaOH, removeram grande parte dos materiais amorfos da superfície das fibras. O tratamento de ultrassom sozinho não causou nenhum efeito significativo na remoção de hemicelulose e pectina. A análise de DRX mostrou uma cristalinidade de 48,55% maior no sisal alcallino em relação ao sisal não tratado. As formulações processadas foram caracterizadas por análises de densidade, dureza, absorção de água e Impacto Izod. A densidade dos materiais variou de 0,892-0,933 g/cm3 mostrando a possibilidade de uso destes compósitos em partes leves automotivas. O PPr e os compósitos com matriz de PPr apresentam menor dureza que seus equivalentes com matriz de PPv. A absorção de água foi maior nos compósitos com PPr, independentemente do tipo de tratamento realizado. Compósitos com matriz de PPv apresentam maiores valores de resistência ao impacto do que compósitos com matriz reciclada. Diante destes resultados, os compósitos obtidos com matriz vigem foram submetidos a uma análise estatística, que mostrou que o tratamento alcalino foi um fator significativo para a dureza dos compósitos, e que a adição da camada de sisal foi relevante para melhorar a resistência ao impacto. Por fim, foi realizado um estudo de viabilidade econômica, comparando-se os compósitos de sisal com compósitos possivelmente obtidos com manta de vidro, material tradicionalmente empregado. As formulações dos compósitos reforçados com sisal apresentam um custo maior, do que os formulados com manta de vidro, entretanto, pensando de forma circular, o uso da fibra de sisal se justifica. |