Processamento e caracterização de compósito de fibras de sisal e poliuretano derivado de óleo vegetal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Zeusa Francisca Souza da lattes
Orientador(a): Nascimento, Eduardo Mauro do lattes
Banca de defesa: Nascimento, Eduardo Mauro do, Henke, Sérgio Luiz, Lepienski, Carlos Maurício
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Engenharia Mecânica e de Materiais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3305
Resumo: O uso de materiais poliméricos na indústria e em diversos setores tem como objetivo desenvolver materiais com características específicas que possam reduzir gastos e serem eficientes. Uma das desvantagens de materiais que são desenvolvidos e processados na indústria petroquímica principalmente, são os compósitos orgânicos voláteis (COV), que são derivados que fontes fosseis, causando danos ao meio ambiente e aos usuários que o manipulam. Uma alternativa é substituir esses materiais por componentes que não sejam prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. Utilizando fibras naturais que não são tóxicas, de baixo custo e de fácil acesso, em específico a fibra de sisal e o poliuretano derivado do óleo de mamona, proporcionam características renováveis e não apresentam teores de solventes em sua composição química. Nesta pesquisa foram investigadas quais os melhores parâmetros de temperatura, tempo e pressão para desenvolver um compósito via compressão manual que seja biodegradável, renovável e livre de solventes. O compósito foi caracterizado pelos seguintes ensaios: flexão em 3 pontos, espectroscopia de infravermelho, análise termogravimétrica, radiação UVA e UVC, densidade absorção e espessura. A condição que indicou o melhor valor em resistência mecânica para o preparo do compósito foi a amostra preparada em 70°C, 90 minutos e 4 MPa que apresentou uma tensão de flexão de 83,00 ± 9,28 MPa. As microanálises de MEV relevaram o comportamento dos corpos de prova após o ensaio de flexão. A boa adesão fibra/matriz contribuiu para uma resistência elevada de flexão.