Processamento e caracterização de compósito de fibras de sisal e poliuretano derivado de óleo vegetal
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Engenharia Mecânica e de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3305 |
Resumo: | O uso de materiais poliméricos na indústria e em diversos setores tem como objetivo desenvolver materiais com características específicas que possam reduzir gastos e serem eficientes. Uma das desvantagens de materiais que são desenvolvidos e processados na indústria petroquímica principalmente, são os compósitos orgânicos voláteis (COV), que são derivados que fontes fosseis, causando danos ao meio ambiente e aos usuários que o manipulam. Uma alternativa é substituir esses materiais por componentes que não sejam prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. Utilizando fibras naturais que não são tóxicas, de baixo custo e de fácil acesso, em específico a fibra de sisal e o poliuretano derivado do óleo de mamona, proporcionam características renováveis e não apresentam teores de solventes em sua composição química. Nesta pesquisa foram investigadas quais os melhores parâmetros de temperatura, tempo e pressão para desenvolver um compósito via compressão manual que seja biodegradável, renovável e livre de solventes. O compósito foi caracterizado pelos seguintes ensaios: flexão em 3 pontos, espectroscopia de infravermelho, análise termogravimétrica, radiação UVA e UVC, densidade absorção e espessura. A condição que indicou o melhor valor em resistência mecânica para o preparo do compósito foi a amostra preparada em 70°C, 90 minutos e 4 MPa que apresentou uma tensão de flexão de 83,00 ± 9,28 MPa. As microanálises de MEV relevaram o comportamento dos corpos de prova após o ensaio de flexão. A boa adesão fibra/matriz contribuiu para uma resistência elevada de flexão. |