Passeios com crianças: cidade em tensão
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10289 |
Resumo: | Esta tese teve por objetivo problematizar as experiências infantis na cidade, abarcar a experiência alteritária de passear com crianças e a dialogia que emerge nesses passeios, notadamente com o desafio de aprofundar leituras da cidade em suas diferentes formas de pertencimento e participação. A infância com quem a pesquisa dialoga é a da classe popular do Rio de Janeiro, crianças moradoras de favelas do Complexo da Mangueira. No campo de estudo dos territórios e sujeitos habitantes das periferias nossa referência principal foram os trabalhos de Milton Santos, Henri Lefebvre e Jorge L. Barbosa em sua discussão por justiça territorial e direito à cidade, entre as grandes explicações e a geografia do vivido. Walter Benjamin, cujo conceito de história se revelou fundamental na feitura da pesquisa, Marília Amorim com os fundamentos bakhtinianos para a pesquisa com crianças e Mikhail Bakhtin foram referências para refletir as questões alteritárias da pesquisa em sua dimensão dialógica e dialética e seu compromisso político. A pesquisa se caracterizou por uma pesquisa intervenção que consistiu na realização de encontros de conversas e passeios na cidade, em lugares escolhidos pelas crianças, um grupo de dez crianças entre seis e dez anos. As análises são trazidas como imagens dialéticas , tal como as formula Walter Benjamin, revelando uma cidade em tensão, entre medos e desejos, negação criação e reinvenção de lugares, posicionamentos ora críticos ora domesticados como formas de habitar ou mesmo sobreviver na cidade |