Análises numéricas de aterros reforçados
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17624 |
Resumo: | Os solos finos geram dificuldades para o erguimento de construções acima deles devido, em alguns casos, a uma baixa resistência ao cisalhamento não drenada. Neste cenário, uma solução para a viabilização destas construções é a realização de alguma das técnicas de construção sobre solos moles. Dentre essas técnicas, uma da que se destaca pela sua simplicidade de execução é o aterro reforçado com geossintético. O dimensionamento do reforço de geossintético pode ser elaborado segundo as premissas de Rowe e Soderman (1985), Hinehberger e Rowe (2003) ou Futai (2010), entre outros. Foi elaborada uma atualização do ábaco proposto por Rowe e Soderman (1985), de obtenção da deformação permissível de um reforço geossintético, com o auxílio dos programas Slide e RS2. O ábaco também foi modelado para algumas situações peculiares dos solos brasileiros. O presente trabalho realizou uma análise sobre o trabalho de Bergado et al. (1994), obtendo as deformações permissíveis de acordo com os métodos estabelecidos por Rowe e Soderman (1985) e Futai (2010). Com o ábaco do presente trabalho, foram realizadas novas análises para Bergado et al. (1994) e Magnani (2006), obtendo-se deformações permissíveis. Estas deformações permissíveis foram comparadas com as obtidas pelo método de Rowe e Soderman (1985) e com as medições de campo, sendo obtidas razoáveis proximidades entre os resultados. Ademais, o presente trabalho analisou o fator de correção de Bjerrum (1973) obtido por Bergado et al. (1994), encontrando um valor diferente dos autores. Também foram realizadas análises nos softwares Slide e PLAXIS com o objetivo de comparar com os dados de campo e a modelagem numérica realizada anteriormente por Bergado et al. (2002). Os valores de deslocamentos verticais entre as análises numéricas são semelhantes até a ruptura do aterro, porém não foi possível a comparação com os dados de campo. A mesma dificuldade ocorreu para os dados de deslocamento horizontal, que foram superiores aos obtidos na modelagem de 2002. As curvas de excesso de poropressão possuem o mesmo formato das de campo, porém com uma magnitude um pouco superior. As avaliações nos softwares puderam indicar as prováveis alturas de ruptura dos aterros construídos por Bergado et al. (1994). |