Bullying: a percepção dos praticantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Katarina Pereira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7169
Resumo: O objetivo deste estudo de casos, ex post facto, qualitativo, foi investigar as racionalidades dos sujeitos considerados praticantes de bullying através das suas oralidades, sob a ótica da sociologia do desvio. Para tal, lançamos mão de duas técnicas de coletas de dados: análise documental dos cadernos de ocorrência de práticas violentas, do 6º ao 9º ano do E.F., entre os anos de 2013 e 2016 e entrevistas em grupos focais de 19 sujeitos (6 meninas e 13 meninos) identificados como praticantes de bullying em uma escola estadual no município de Duque de Caxias. A observação dos resultados coletados, através destes instrumentos, possibilitou o cruzamento dos dados sobre o bullying e a violência escolar pelos registros realizados pela escola e dos olhares dos considerados praticantes. Os resultados encontrados apontam que, para os praticantes, o bullying é uma prática divertida , recíproca, natural e cotidiana. Faz parte do processo de socialização entre os estudantes e está extremamente relacionado a outras práticas indisciplinares. É estimulada pelos expectadores e praticada por 66,6% de sujeitos do gênero masculino. Este estudo também abordou a carreira desviante, o processo de aprendizagem, a influência dos controles sociais e os olhares dos considerados outsiders. A diferença entre praticantes e vitimizados está na capacidade de resolução dos conflitos.