Bullying e educação: uma análise da produção cientifica disponível no banco de teses e dissertações da CAPES (2014-2016)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira BR UERJ Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7176 |
Resumo: | Entendemos que, nos dias de hoje, há um fenômeno escolar digno de nossa preocupação que vem aumentando em incidência e ampliando suas conseqüências nas vidas dos estudantes, especialmente de educação básica: o bullying. Mais que um estrangeirismo, este consiste num processo em que ocorre abuso de poder físico e/ou psicológico entre pares, que frequentam o mesmo ambiente (em nosso caso, a escola), estabelecendo uma forte relação de poder, dominação, humilhação e conformismo. Os sentimentos provocados por essas ações sobre a pessoa alvo levam à crença na impossibilidade de desviar-se das ações de vitimização, raiva, medo, baixa autoestima, entre outros. Considerando a importância de encontrarmos formas de enfrentamento desse problema no interior das escolas, a presente pesquisa se propôs a investigar a produção acadêmica dos programas de pós-graduação Scrito Sensu do Brasil nos anos de 2014 a 2016 disponíveis na base de dados da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES), visando identificar dissertações e/ou teses que abordassem como tema, estratégias de intervenção e ações de prevenção acerca do bullying no ambiente escolar de modo a buscar instrumentos propostos que pudessem ser potentes para qualificar a formação dos profissionais de ensino para o enfrentamento desse problema nas escolas. Para isso, utilizamos como descritor o termo bullying. Em seguida, para o refinamento dos dados delimitamos ano (2014, 2015 e 2016), grande área de conhecimento (Ciências Humanas) e área de conhecimento (Educação). A partir disso, encontramos um total de 30 estudos. Desses 30 estudos consideramos como critérios de inclusão para a nossa pesquisa estudos que tivessem os termos: bullying ou violência no título e a presença de pelo menos dois dos termos: educação , escola , escolar e prevenção no resumo, chegando a 7 (sete) dissertações e 6 (seis) teses. Como resultado da pesquisa, afirmamos que todos os trabalhos analisados demonstram preocupação com o enfrentamento desse problema no interior das escolas. No entanto, um deles, toma um caráter mais propositivo em acordo com a Lei 13.185/2015 que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying) no âmbito do Ministério da Educação, nas secretarias estaduais e municipais e nos estabelecimentos escolares. Desse modo, tomando este estudo como roteiro, cotejamos as contribuições dos demais elencando nove conjuntos de ações que podem ser implementadas pelas políticas escolares, no âmbito das secretarias e pelo MEC: ações de informação, conscientização e sensibilização; de identificação: o diagnóstico da realidade escolar; que incidem nas relações interpessoais; que incidem no desenvolvimento emocional e na autoestima dos alunos; que enfatizam o uso do diálogo; para o ensino de valores sociomorais; relacionadas a mudança de comportamento através do controle de contingências; que incidem sobre regras; que envolvem mudança de estrutura funcional ou física da escola; de capacitação profissional; e de denúncia. |