I Congresso Internacional de História da América: intelectuais, historiografia e diplomacia cultural no Rio de Janeiro em 1922

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento Júnior, José Lúcio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13045
Resumo: O objetivo da presente dissertação consiste em examinar o Congresso Internacional de História da América à luz da diplomacia cultural e da História da Historiografia, demonstrando como para letrados, historiadores e homens de Estado a produção do conhecimento Histórico estava ligada às questões políticas. Como fontes se considerou os anais do Congresso, o discurso proferido por Oliveira Lima, intitulado O atual papel do Instituto Histórico em 1913, o por Clovis Beviláqua, Resposta ao discurso de Pedro Lessa realizado em 1910, e por João Ribeiro, Discurso de posse do IHGB realizado em 1915, além do periódico A Exposição. Considerando o conjunto de fontes composto pelos anais do Congresso Internacional de História da América, privilegiou-se os discursos orais, as atas das reuniões e os pareceres. Dentre os procedimentos teórico-metodológicos, realizou-se o diálogo com a História dos Intelectuais, em que visava-se analisar os itinerários, as redes intelectuais e a sociabilidade existentes entre os letrados que participaram do evento, além da análise proposográfica. Conclui-se que tal produção, apesar de ligada a questões políticas, ia além delas ao tratar temas relacionados à vida cotidiana, cultura, economia e arte, pois o processo de disciplinarização pelo qual passava o campo da História no Brasil ocorria mesmo antes da formação do historiador em universidades.