Pokémon Go para onde? Incursões urbanas e ressignificações de espaço mediadas por uma tecnologia híbrida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barros, Rafaella Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TAR
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8882
Resumo: Este trabalho visa analisar as dinâmicas interativas mediadas pelo game Pokémon Go nas experiências de cidade e seus efeitos no contexto das relações dos atores (humanos e não humanos) que compõem a rede sociotécnica do jogo. Para tal, pretende-se: 1) apresentar o fenômeno do Pokémon Go segundo as regras que o compõem; 2) analisar o game enquanto uma mídia híbrida, locativa e ubíqua; 3) observar grupos de jogadores em ambientes on-line e off-line; 4) descrever as ações dos interagentes que integram a rede sociotécnica do game, sob a perspectiva da Sociologia das Associações ou Teoria do Ator-Rede (LATOUR, 2012); 5) e identificar como os atores humanos e não humanos provocam desvios na teia de relações do jogo com a cidade. A partir de um trabalho metodológico misto, que compreendeu a observação de um grupo de jogadores no Facebook, incursões de rua, entrevistas em profundidade e imersão na plataforma do game, foi possível constatar que o fenômeno Pokémon Go, para além dos seus aspectos de ludicidade e entretenimento, proporciona também a interação dos jogadores junto aos espaços urbanos, no que tange a descobertas de novos lugares, vivência e ocupação de áreas públicas e ressignificação de alguns locais específicos, nem que seja temporariamente. Ademais, a pesquisa nos mostrou que a constituição social, política e econômica da cidade do Rio de Janeiro também modula as ações na rede do jogo e que, em virtude da apropriação por parte dos jogadores de uma tecnologia ubíqua específica, o Fake GPS, podemos pensar em novas reflexões acerca de um outro cenário de experiência na e da cidade