Escola tem ou não tem jeito? Uma análise das representações de práticas docentes no Ensino Fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silveira, Vanessa Barros da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19497
Resumo: O presente estudo nasce de relatos docentes sobre as dificuldades encontradas no cotidiano escolar, no qual, muitas vezes, o sentimento fica expresso na fala “não tem jeito”. A partir dessa inquietação, foram propostas discussões acerca da prática docente, para responder a interrogativa: a escola, tem ou não tem jeito? Dessa forma, o estudo se propõe a analisar como se constrói(em) o(s) sentido(s) de prática docente, sob a perspectiva de professores, identificando os elementos que a efetivam ou não. Assim sendo, a investigação buscou fazer reflexões críticas para contribuir com o aperfeiçoamento de práticas ora presentes e futuras, e com o aprimoramento da qualidade da aprendizagem pretendida. Como embasamento das análises buscadas, o estudo se apropriou de autores como, Rouquette (2000), Macedo(2009), De Certeau (2005), Paulo Freire (1992; 2005), Zabala (2014), Libâneo (1990) e outros que tratam do assunto, para definir fundamentos e conceitos de prática docente e os elementos que a compõem, bem como, discutir sua importância na sala de aula e no cotidiano escolar. Para realização do estudo, foi selecionada uma instituição municipal de educação de Ensino Fundamental, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. E como participantes do estudo, foram escolhidos os docentes que nela atuam. Para levantamento, tratamento das informações e análises, foi escolhido como suporte teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais (TRS), com base em Serge Moscovici, Denise Jodelet, Margot Madeira, Paula Castro, Michel Gilly, entre outros autores que associam prática docente e TRS, e utilizada a técnica de pesquisa qualiquantitativa do “Discurso do Sujeito Coletivo” (DSC) de Lefreve & Lefreve. Com a pesquisa foram construídos, coletivamente junto aos professores participantes, um mapa com possibilidades de ações, um espaço de interação virtual para trocas de experiências e um E-book, os quais denominamos de criações educacionais. Ao final de todo o trabalho realizado, o estudo concluiu que não há um “jeito” específico para a escola, mas sim “jeitos” que precisam e devem ser compartilhados para que todos que atuam na educação possam ter o sentimento de “esperançar”, pois conforme observado, representações de práticas associadas ao esperançar, estabelecem força motriz para superar os entraves do cotidiano, e promovem luta diária na perspectiva de que a “Escola tem jeito”! Então, ficam os desafios para que sejam efetivados os caminhos de possibilidades apontados em toda a Rede Municipal do Rio de Janeiro.