Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Gil, Silvania Maria da Silva
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| Orientador(a): |
Abdalla, Maria de Fátima Barbosa
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| Banca de defesa: |
Saul, Alexandre,
Villarreal, Agustin,
Mosca, Maristela de Oliveira,
Silva, Solange Maria da,
Nhantumbo, Hermínio Ernesto |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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| Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Educação
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| Departamento: |
Centro de Ciências da Educação e Comunicação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/8052
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo compreender as representações sociais/profissionais dos/as professores/as dos anos finais do ensino fundamental a respeito da prática docente em contexto de pandemia e pós-pandemia e suas implicações na reconstrução da identidade docente a fim de que seja possível abrir espaços para pedagogias de inclusão. Parte da seguinte questão-problema: Quais são as representações sociais/profissionais dos/as professores/as dos anos finais do ensino fundamental de escolas públicas da Baixada Santista/SP sobre a prática docente em contexto de pandemia e pós-pandemia e suas implicações na reconstrução da identidade docente no sentido de alcançar pedagogias de inclusão? A investigação se justifica, pois, consideramos que as relações pandêmicas e neoliberais podem ter afetado drasticamente a identidade profissional dos docentes e as práticas no contexto das pedagogias de inclusão. Neste sentido, consideramos também necessário destacar que a pesquisa se articula ao Projeto intitulado “O Professor do Ensino Fundamental II: políticas, práticas e representações” (ABDALLA, 2016-2022), assim como ao Projeto de Pesquisa atual, denominado de “Políticas, práticas, representações e identidades profissionais”, que se desenvolve no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) (ABDALLA, 2022-2025). E se integra ao Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade em Educação/CIERS-Ed, da Fundação Carlos Chagas/FCC, Cátedra “Profissionalização Docente”. Nesta perspectiva, fundamenta-se nas teorias bourdieusiana e moscoviciana; assim como em autores que se dedicam às temáticas referentes às políticas neoliberais e seus ataques à escola pública, às políticas educacionais e suas implicações na reconstrução da identidade docente e nas práticas pedagógicas/docentes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se estrutura: 1º na pesquisa bibliográfica no banco de teses e dissertações da CAPES e no banco de dados da SciELO; 2º na aplicação de um questionário com questões abertas, fechadas e de evocação, para 30 professores/as, organizado em quatro eixos temáticos: a) perfil dos/ as participantes; b) sobre a docência e suas práticas; c) sobre os estudantes; d) sobre a identidade docente; 3ª realização de entrevistas, que contou, na 1ª fase, com o envio de questões abertas, de forma eletrônica, para 15 docentes; e, na 2ª fase, entrevista narrativa com 10 professores/as; 4º em uma pesquisa documental, foram selecionadas notícias do Jornal A Tribuna/Santos, de forma a agregar conteúdo histórico (abril de 2020 a maio de 2022), agrupando-o em temas relacionados com as práticas e a identidade docente em tempos de crise. Nesta direção foram desenvolvidas as seguintes técnicas: Associação Livre de Palavras, análise documental, abordagem metassíntese e análise de conteúdo. Por meio dessa análise, privilegiaram-se duas dimensões: 1ª Representações Sociais/Profissionais dos/as Professores/as sobre as práticas em contexto de pandemia e pós-pandemia, anunciando como categoria de análise “Práticas docentes”, e desenvolvendo as seguintes unidades de sentido: influência das políticas neoliberais; e desafios para pedagogias de inclusão; e 2ª Representações Profissionais dos/as professores/as sobre a construção da identidade docente, delineando como categoria de análise “Identidade profissional dos/as professores/as”, e abordando as seguintes unidades de sentido: desafios e limites da profissão e habitus profissional. Os resultados indicam que, em relação às práticas docentes, as representações sociais/representacionais dos/a professores/as: a) passam pelas vivências/experiências; b) carregam tensão, pelas práticas estabelecidas e as de inovação; e c) incluem estratégias de acolhimento, integração e inclusão; d)devem ser planejadas a partir do conhecimento prévio do aluno; e)precisam ser pensadas a partir de uma sociedade desigual; f) sofrem influência das políticas neoliberais, interferindo na aprendizagem dos/as estudantes gerando fracasso escolar; g) algumas práticas destinadas às pedagogias de inclusão ainda estão presas no modelo da integração, mas algumas já fizeram a “conversão do olhar”. E, quanto à identidade docente, as representações sociais/profissionais: a) envolvem transações mais subjetivas, incluindo experiências efetivas de prática profissional e de formação; b) dão sentido à própria existência e à constituição/aquisição de identidades sociais/coletivas, ao desenvolver relações com o outro e com os diferentes outros que participam de sua formação; c) são marcadas pela conformidade e resistência frente às imposições das políticas e do monitoramento exercido pelo conservadorismo de algumas famílias; d) foram reconstruídas a partir da crise sanitária e da nova maneira de ser e estar diante da profissão docente. Espera-se, assim, que este trabalho acerca das práticas e da identidade docente frente aos desafios das pedagogias de inclusão possa fazer com que todos reflitam sobre o direito a uma educação de qualidade, justa, humanizadora e emancipatória. |
