Língua e estilo na obra lítero-musical de “Mussoumano”: para uma poética do rap
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20584 |
Resumo: | Este trabalho apresenta um estudo estilístico do perfil escrito do rapper conhecido como “Mussoumano” e desenvolve um olhar produtivo sobre os fenômenos da homonímia e da paronímia, visto que tais aspectos são dotados de uma interface sonora fecunda para fins expressivos. O intuito é analisar as formas de construção lírica do compositor Mussoumano em suas canções, (de)marcadas pelo uso de vocábulos ora homônimos, ora parônimos, visando à delimitação de sua escrita e dos recursos enfáticos de seu conteúdo. Por isso, com base nos pressupostos teórico-metodológicos da análise estilística de Garcia (2010), Martins (2008), Câmara Jr. (1977) e nos estudos gramaticais de Bechara (2009), Azeredo (2012), Lima (2011), Leitão (2016), Ribeiro (2004) e Caetano (2020), pretende-se conceituar sistematicamente as fronteiras entre a homonímia e a paronímia. Na análise de dados, utilizamos as letras do artista atreladas aos conceitos de palavra-puxa-palavra de Garcia (1996), significante parcial e significado parcial de Alonso (1960), em uma relação interdisciplinar de conceitos da análise estilística e da semiótica descritiva. Os resultados apontam que a construção poética do rapper se vale das palavras homônimas e parônimas, sempre explorando o humor e a crítica social. Sendo assim, esta pesquisa permite o entendimento da produção escrita do músico e esclarece a produtividade da homonímia e da paronímia como recursos poéticos |