Visualidades surdas na cibercultura: aprendizagens em rede
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10484 |
Resumo: | A presente Tese procura investigar o papel preponderante das visualidades para a aprendizagem das pessoas surdas, nos diferentes espaçostempos educativos, na imbricação cibercultura/cidade, a partir de parâmetros que norteiam os estudos da visualidade e da pedagogia surda (Strobel, 2006, 2008, 2009, 2013; Perlin, 2003, 2006, 2008; Skliar, 1997, 1998). Ancorados nas pesquisas com os cotidianos (Alves, 2007, 2008, 2012; Certeau, 2009), e compreendendo a bricolagem metodológica como um caminho aberto à prática epistemológica multirreferencial (Macedo, 2008, 2010, 2012), dialogamos com a etnografia, mais especificamente a etnografia virtual, junto com nossos dispositivos de pesquisa e formação, que legitimam a experiência e o acontecimento como elementos estruturantes desse processo (Macedo, 2016). Como objetivo central nesse trabalho, procuramos responder a questão disparadora de estudo: De que forma a aprendizagem é materializada na cibercultura, especialmente nas redes sociais, a partir das conversas e narrativas visuais produzidas e veiculadas pela comunidade surda? Buscando um diálogo permanente com as noções subsunçoras que emergiram do campo, trazendo diversas produções culturais surdas que circulam pela Internet, problematizamos os modos pelos quais as visualidades presentes nesse ambiente têm contribuído para a formação cultural e identitária das pessoas surdas, e discutimos o papel relevante das imagens nesse contexto. Conversas e narrativas dos praticantes culturais nos forneceram indícios de aprendizagens, a partir das imagens visuais, que foram agrupados em cinco dimensões: a dimensão linguístico-cognitiva e cultural, representada pelo uso de um conjunto de saberes e sua aplicação a situações da vida prática, incluindo o pleno domínio da língua de sinais e valorização da cultura surda; dimensão formativa, evidenciada na relação com o outro, na vivência de experiências como a interatividade, a colaboração, a dialogicidade; a dimensão comunicacional-integrativa, que deixa em evidência a capacidade de o indivíduo se comunicar utilizando códigos linguísticos diversos; a dimensão comportamental, que reflete atitudes e valores socialmente desejáveis que caracterizam e diferenciam os indivíduos; e finalmente, a dimensão tecnológica, que leva em conta o crescimento do digital em rede, que altera modos de pensar, ser e agir no mundo |