Avaliação em Geometria no PISA 2012: Uma análise do conteúdo e dos itens disponibilizados pelo INEP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Rafael de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10227
Resumo: Esta dissertação analisou os itens de geometria utilizados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes PISA. Especificamente, fez uso dos itens públicos, disponibilizados no site do INEP, e que foram aplicados na edição de 2012. O PISA é um programa internacional de avaliação comparada, aplicado a uma amostra de estudantes de 15 anos de idade em mais de sessenta países, do qual o Brasil vem participando desde 2000, como país convidado. A avaliação em matemática no PISA considera, além de Espaço e Forma, foco desta dissertação, as subáreas Quantidade, Incerteza e Dados e Mudança e Relação. A pesquisa buscou responder às seguintes questões: (a) que conteúdos/temas são avaliados pelo PISA 2012 no âmbito da geometria?; (b) em que medida esses conteúdos/temas se articulam com as propostas curriculares oficiais brasileiras?; e (c) que dificuldades em geometria podem ser emanadas quando estudantes de 15-16 anos de uma escola brasileira se deparam com os itens públicos do PISA 2012? Para respondê-las, a pesquisa envolveu três etapas: (i) análise documental (PISA e currículos brasileiros de Matemática), (ii) análise dos conteúdos dos itens públicos que buscaram avaliar a subárea Espaço e Forma e (iii) aplicação dos itens analisados a um grupo de estudantes de 15 anos. Esta terceira etapa foi realizada em uma escola na qual o pesquisador é professor e foi realizada com o pleno consentimento dos estudantes e da equipe diretiva da escola. Além disso, a aplicação foi filmada e os diálogos entre estudantes e entre estes e o professor foram gravados e, posteriormente transcritos para facilitar a análise. Os resultados do estudo apontam que há sintonia entre as propostas curriculares oficiais e os conteúdos dos itens. Contudo os contextos nos quais os itens se apoiam fogem do que tradicionalmente aparecem em livros didáticos de matemática. A aplicação dos itens a um grupo de estudantes similares aos avaliados pelo PISA revelou dificuldades na compreensão dos contextos e na quantidade de informações de muitos dos itens testados.