Pilates associado à estabilização vertebral versus pilates clássico na dor lombar crônica, limitação funcional e resistência dos eretores espinhais em mulheres de 45 a 60 anos: experimento controlado, randomizado e duplo cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Cíntia Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8249
Resumo: Apesar de ser um sintoma que acomete 80% dos indivíduos em algum período da vida, a dor lombar ainda é uma imprecisão na literatura. Diversas causas pode ser capazes de gerar tais sintomas, no entanto a busca por ser específica ou não específica deve ser sempre um dos principais fatores a ser investigado. O fortalecimento da musculatura do tronco vem sendo discutido e largamente indicado como uma alternativa de tratamento. te dessa dor. Dentre os programas de fortalecimento, o método Pilates tem se mostrado efetivo. A presente dissertação tratará esse tema da dor lombar com três diferentes artigos. O artigo 1 é uma revisão sistemática da literatura e uma metanálise com o objetivo de verificar a eficácia do método Pilates sobre a dor lombar crônica. foram realizadas buscas em bases de dados eletrônicas MEDLINE, PEDro, SciELO e BVS com as palavras Pilates e low back pain e seus sinônimos. Foram utilizados filtros para título e ensaios clínicos controlados e/ou randomizados e incluídos 25 estudos. Destes, somente três foram selecionados de acordo com a análise de um avaliador cego quanto ao rigor científico estabelecido pela escala PEDro, sendo ponto de corte cinco. Foi adotado um modelo de efeito randômico aleatório. Quando comparado a nenhuma intervenção, o método Pilates mostrou valor de X2 = 20,53; P=0,000; I2 = 90,3%. A metanálise identificou que o método Pilates se mostrou efetivo no combate a dor lombar crônica quando comparada a outras atividades. Já o artigo 2 verifica a confiabilidade do teste dos eretores espinhais de Biering Sorensen intra avaliadores para ser um dos instrumentos utilizado para testar a musculatura do tronco. E o nosso estudo 3 é um ensaio clinico randomizado que tem por objetivo comparar a efetividade de dois programas de exercícios de Pilates, um que utilizou o método de forma clássica e o outro associado a exercícios de estabilização vertebral para resposta de dor lombar crônica inespecífica, limitação funcional e a resistência dos eretores espinhais em mulheres de 45 a 60 anos. Participaram do estudo 29 mulheres (52 ± 7 anos; 73 ± 13 kg; 1,57 ± 0,05 m, com dor lombar crônica inespecífica. Foram formados dois grupos: Pilates Clássico (n = 16) e Pilates estabilização vertebral (PEV) (n = 13). O grupo Pilates clássico realizou 15 exercícios tradicionais do método com enfoque na mobilização do tronco, flexibilidade e fortalecimento global, enquanto que o PEV realizou 15 exercícios específicos de estabilização vertebral e manutenção da coluna lombar na posição neutra. Todas as mulheres realizaram 16 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 1 hora/aula. Pré e pós o treinamento foram avaliadas a dor lombar crônica (END), limitação funcional (Rolland Morris) e resistência dos eretores espinhais (Biering- Sorensen). A análise estatística mostrou uma MANOVA 2 x 2 sem diferença significativa entre os grupos (F = 1,14; P = 0,352) e para interação (F = 1,20; P = 0,331). Houve diferença significativa intragrupos (F = 74,52; P= 0,000). ANOVA 2X2 para cada variável (dor lombar crônica, limitação funcional e resistência dos eretores espinhais) mostrou para interação F = 0,6; P = 0,430; F = 3,05 P = 0,092; F = 0,238; P = 0,629 respectivamente. Intragrupos, a ANOVA 2 x 2 apresentou F = 239,8; P = 0,000; F = 82,25; P = 0,000; para dor lombar e limitação funcional e F = 2,22 P = 0,148 ,concluímos nesse estudo que as duas formas de atuação propostas do método Pilates se mostraram efetivas para redução da dor lombar crônica e limitação funcional de mulheres sedentárias com 16 sessões com uma freqüência de duas vezes semanais. Porém não encontramos diferenças significativas na resistência dos eretores espinhais com o protocolo proposto