Avaliação de anticorpos bactericidas contra Neisseria meningitidis sorogrupos B e C em indivíduos saudáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sampaio, Felipe Jardim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14463
Resumo: Neisseria meningitidis é uma das principais causas de meningitite bacteriana e septicepmia em todo o mundo, acometendo principalmente crianças menores que 4 anos. No entanto, a infecção geralmente é assintomática em 10% a 35% da população, sendo estes indivíduos chamados de portadores. Os anticorpos líticos anti-meningococo estão correlacionados com proteção à DM. Assim, a geração e persistência de anticorpos líticos ou bactericidas têm sido freqüentemente avaliadas após a vacinação. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil sorológico de um grupo de doadores de sangue em relação à imunidade natural ao meningococo. Avaliamos a presença de anticorpos bactericidas contra MenB ou MenC e cepas mutantes de MenB que não expresavam PorA ou Opa, proteínas de membrana externa. A especificidade de IgG em soros com títulos positivos de anticorpos bactericidas foi avaliada pelo Western blot. O grupo amostral foi composto em sua maioria por indivíduos, do sexo masculino, indivíduos não fumantes, de idade de 18 a 56 anos. Cerca de 26% e 25% dos indivíduos possuíam títulos de anticorpos > 1:4 contra MenB e MenC, respectivamente. Indivíduos fumantes apresentaram títulos de anticorpos bactericidas ligeiramente maiores contra MenC em comparação com MenB. Em relação à idade, percebeu-se que o grupo de 31 a 56 anos possuía titulos de anticorpos líticos maiores que o grupo de idade inferior, porém, sem significância estatística. A proteína PorA, mas não Opa, foi um importante alvo dos anticorpos bactericidas. No entanto, as reações de Western-blot não demonstraram correlações entre o reconhecimento de PorA ou outra proteína conhecida com os títulos de anticorpos bactericidas. Concluindo, a amostragem utilizada sugere que um percentual elevado da população adulta do Rio de Janeiro está protegida contra a doença e PorA representa um importante alvo dos anticorpos protetores.