Escuta Ocupação: arte do contornamento, viração e precariedade no Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8314 |
Resumo: | Este trabalho acompanha algumas ocupações autogestionárias existentes ou que existiram na área central do Rio de Janeiro, propondo-se a entender as formas de viração de seus moradores, composta majoritariamente por trabalhadores do mercado informal ou precarizados , com destaque para os inúmeros arranjos, modos de circulação, redes de contatos, que procuram contornar o que Walter Benjamin chamou de estado de exceção/ estado de emergência e que Giorgio Agamben assinalou como vida nua.Trata-se, por sua vez, não de ressaltar esta condição como algo surpreendente e não ordinário, mas de perceber quais forças, arranjos e modalidades de circular são acionados para escapar às situações de indeterminação que constituem tal cotidiano. Em 2008, participei da ocupação Machado de Assis, na zona portuária da cidade, numa curta experiência como moradora (cerca de dois meses). A partir desta experiência e de outros engajamentos associados a essa cena, busco ressaltar quais os projetos, as disputas e os atores que constituem tal contexto e como o constituem. Afinal, desde que a cidade foi escolhida para sediar os Jogos Pan-Americanos, a Copa do Mundo de Futebol e a Olimpíada, ela tem sido atravessada por uma série de intervenções, resultando em novos usos também de sua área central. Para o âmbito desta pesquisa, nos detemos nas mudanças concernentes a tais intervenções no que tange aos ocupantes/ trabalhadores da viração, residentes nesta área, bem como nos modos de existência/subjetividade engendrados pelos mesmos nessa (re)composição da cidade. |