Entre a margem e o culto: graffiti na sociedade contemporânea
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17229 |
Resumo: | O presente trabalho pensa a manifestação do graffiti na contemporaneidade como um movimento do entre, ou seja, da encenação e performance dessa atividade nos diversos contextos. Não se trata de identificar o graffiti em polos binários ou opostos, nem de propor uma conceituação precisa e fechada, mas de considerar que há trocas entre os atores humanos, não humanos e ambientes. Para isso, adoto os pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Ator-Rede, principalmente de Bruno Latour (2005), na descrição dos trabalhos de campo realizados em três locais da cidade do Rio de Janeiro: o Museu de Favela, localizado no Pavão-Pavãozinho Cantagalo; a Galeria Providência, localizada no Morro da Providência; e o Museu Nami, localizado na comunidade Tavares Bastos. É possível ver através das etnografias que os três espaços têm algumas questões comuns, como o uso do graffiti em corredores a céu aberto, a reafirmação das favelas como parte constituinte das cidades e o uso da arte como forma de gerar afetos e afetações. Mas em cada um dos locais há peculiaridades, particularidades que se dão de acordo com as articulações, conexões e alianças que se compõem, desfazem e recompõem. Nesse sentido, questões como gênero, remoções, direito à cidade, memórias locais, patrimônios, dentre outras, emergem dos vínculos entre os atores e os locais. |