As normalistas representadas na Imprensa: o magistério pelas páginas do Jornal O Fluminense em Niterói (1955-1959)
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19896 |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo analisar, pelas páginas do Jornal O Fluminense, as representações sociais das normalistas, com destaque para a sessão Uma silhueta em foco da coluna intitulada O Fluminense na sociedade, nos anos de 1955 a 1959. O período demarcado justifica-se, por considerarmos que reúne iniciativas significativas que implicaram sobre a formação de professores, em especial sobre a concepção em torno das normalistas que as representavam como dóceis, frágeis, atrelando-as muitas vezes à figura materna. Importante considerar, que o período abarca o segundo mandato do Prefeito Alberto Rodrigues Fortes, no Município de Niterói no Estado do Rio de Janeiro, quando teve início a configuração das escolas municipais de Niterói. Durante sua gestão foi implantada uma política de expansão de acesso ao ensino das crianças de classes populares. Essas iniciativas ampliaram a demanda por professoras, que oriundas do Curso Normal atuariam nas escolas primárias de Niterói. O conjunto de fontes documentais considerado tem como centralidade o Jornal O Fluminense fundado em 1878, que circulou, simultaneamente em Niterói e no Estado do Rio de Janeiro, assim como o Relatório da administração do prefeito Alberto Rodrigues Fortes de (1956), o Relatório do Ministério da Educação, (1959), o Decreto-Lei nº 8. 530, Lei orgânica do Curso Normal de 1946, Reportagens da Revista O Cruzeiro (1950-1960), dentre outros. Adotamos neste trabalho como referências Chartier (1998, 2002), Bloch (2004), Le Goff (1994), Luca (2008, 2012, 2018), Bassanezi (2004), Bourdieu (1997, 2012, 2014, 2017,), Beauvoir (2009), Louro (1997, 2008), Villela (2007, 2009), Hahner (1981), Lopes (2008, 2009, 2013, 2014, 2016), Perrot (2017), Pinsky (2014), Scott (2011), Camara (2014, 2017), dentre outros. |