A literatura indígena na escola: as serpentes que roubaram a noite, de Daniel Munduruku

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ricardo, Debora dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFLETRAS) - FFP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23151
Resumo: A pesquisa objetiva sugerir atividades para professores do Ensino Fundamental quanto ao ensino da Literatura Indígena através da leitura de contos indígenas da obra “As serpentes que roubaram a noite e outros mitos” do escritor indígena Daniel Munduruku. A pesquisa-ação tem caráter qualitativo, tendo sido realizada com os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) no bairro de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e teve como etapa a leitura dos mitos indígenas desenvolvidos por Daniel Munduruku, bem como a discussão das obras com os estudantes numa roda de conversa. A dissertação se baseia na Lei 11645/2008, que decreta a obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, e na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018), que orienta o desenvolvimento da habilidade de contar e recontar histórias no Ensino Fundamental II. Tive como aporte teórico Antônio Candido (2011), Michele Petit (2010), Norma Sueli Rosa Lima (2013), Tzvetan Todorov (2009) e Vicent Jouve (2012), além da utilização de pesquisas das autoras Janice Thiel (2012), Sueli de Souza Cagneti e Alcione Pauli (2015), Wanirama Santos (2013) e do escritor indígena Daniel Munduruku (2001, 2011), os quais serviram como base para uma reflexão sobre a Literatura Indígena. Como resultado da pesquisa-ação, as rodas de conversas possibilitaram aos estudantes expressarem suas opiniões e inquietações, assim como construírem conhecimentos acerca dos mitos, através da mediação da pesquisadora, e proporcionaram uma identificação dos alunos com a cultura indígena que, apesar de ainda pouco conhecida, merece nosso respeito e reconhecimento.