Efeito da ativação metaborreflexa muscular sobre as respostas cardiovasculares de homens vivendo com HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gama, Gabriel da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8258
Resumo: Introdução: Pessoas vivendo com HIV frequentemente apresentam disfunção autonômica no repouso e na recuperação após exercício. Tendo em vista que o sistema nervoso autônomo é um importante neuromodulador que controla a frequência cardíaca e pressão arterial, pressupõem-se que seja necessária total integridade desse sistema para obtenção de uma resposta cardiovascular adequada ao exercício. Partindo-se dessa premissa, seria razoável supor que pacientes infectados por HIV apresentam respostas cardiovasculares alteradas durante o exercício físico. Objetivo: Avaliar a influência do metaborreflexo muscular sobre as respostas pressóricas induzidas pelo exercício de preensão manual em homens vivendo com HIV/AIDS. Métodos: Foram avaliadas as respostas pressóricas e de frequência cardíaca durante ativação do metaborreflexo através do método de isquemia muscular pós-exercício (PEMI) e sessão controle do exercício (CER) em 17 pacientes infectados pelo HIV e 21 controles saudáveis. Os protocolos eram realizados no mesmo dia, em ordem aleatória, sendo ambos compostos de 12 min, da seguinte forma: a) 3 min em repouso, b) 3 min de exercício dinâmico de preensão manual a 30% da contração voluntária máxima, c) 3 min de recuperação pós-exercício com oclusão vascular (oclusão apenas no PEMI), e d) 3 min de recuperação pós-exercício sem oclusão vascular. Para avaliação do ganho metaborreflexo, foi calculada a diferença entre PEMI e CER obtida nos 2 últimos minutos da recuperação com oclusão vascular para os valores de pressão arterial e frequência cardíaca. Resultados: A pressão arterial sistólica e média (p < 0,01) foram superiores nos 2 últimos minutos da recuperação com oclusão vascular em PEMI em relação ao mesmo momento do CER em ambos os grupos. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para pressão arterial sistólica, média, diastólica, e frequência cardíaca (p > 0,05). No entanto, o ganho metaborreflexo (PEMI CER) para a pressão arterial sistólica nos pacientes com HIV foi inferior ao apresentado pelos controles saudáveis (HIV: 4,05 ± 4,63 vs Controles: 7,61 ± 3,99 mmHg; p = 0,01). Conclusão: Homens vivendo com HIV/AIDS podem apresentar prejuízo da sensibilidade metaborreflexa ao exercício dinâmico de preensão manual