Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Michelle Cristina Oliveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-20042023-113810/
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Resumo: |
O exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo (EFRF) tem sido sugerido como estratégia eficaz para o aumento da força e funcionalidade em pacientes com osteoartrite (OA) de joelho. Entretanto, dúvidas ainda permanecem sobre a segurança cardiovascular do EFRF, pois hipotetiza-se que esse tipo de exercício possa promover maiores picos pressóricos e alterações negativas na função vascular. Desta forma, o presente estudo avaliou o impacto de uma sessão de EFRF sobre respostas hemodinâmicas e vasculares em mulheres com OA de joelho. Para isto, 12 mulheres pós-menopausa com OA de joelho realizaram quatro sessões experimentais compostas da realização de 4 séries dos exercícios Leg Press 45º (LP45) e cadeira extensora (CE) nas seguintes condições: i) 15 repetições a 30% de 1RM sem restrição de fluxo (30%1RM); ii) 15 repetições a 30% de 1RM com restrição de fluxo (30%1RM+oclusão); iii) 8 repetições a 80% de 1RM sem restrição de fluxo (80%1RM); iv) sessão controle sem exercício. Durante o protocolo, a frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) foram obtidas continuamente e o shear rate e vasodilatação mediada pelo fluxo (VMF) foram avaliados nos períodos pré e pós-exercício. Esses desfechos foram comparados entre as sessões experimentais por meio da análise de variância para medidas repetidas com post-hoc de Tukey (p < 0,05). Em ambos os execícios, foram observados maiores valores de PAS e PAD na sessão 30%1RM+oclusão (LP45: PAS/PADpico=208/117mmHg; CE: PAS/PADpico=214/121mmHg) em comparação às sessões 30%1RM (LP45: PAS/PADpico=177/99mmHg; CE: PAS/PADpico=188/105mmHg), 80%1RM (LP45: PAS/PADpico=184/100mmHg; CE: PAS/PADpico=188/108mmHg) e controle (P<0,05). Por outro lado, não foram observadas diferenças na VMF e shear rate entre as sessões. Conclui-se que o EFRF promove maiores picos pressóricos durante o exercício, o que pode levar a um maior risco de eventos cardiovasculares em indivíduos com risco cardiovascular aumentado. No entanto, este estresse hemodinâmico parece não produzir alterações vasculares agudas |