Sobrevivência dos implantes dentários após o tratamento da peri-implantite: uma revisão sistemática
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16484 |
Resumo: | As doenças peri-implantares são classificadas como mucosite peri-implantar e peri-implantite, têm como fator etiológico primário a placa bacteriana e apresentam variada prevalência mundial. A maioria dos protocolos de tratamento tem como objetivo o controle do biofilme e a descontaminação da superfície dos implantes infectados, porém, ainda não se sabe qual tratamento é capaz de aumentar a taxa de sobrevivência e, consequentemente, a longevidade dos implantes afetados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática da literatura, sobre diferentes protocolos de tratamentos da peri-implantite, para responder a seguinte questão: “O tratamento da peri-implantite aumenta a longevidade dos implantes dentários?” Para tal, uma pesquisa MEDLINE (PubMed), Embase e Cochrane Library foi realizada. Estudos em humanos publicados, sem restrição de língua, até Julho de 2019 foram incluídos. Além desta, foi realizada uma busca manual por artigos publicados no período de Janeiro de 2017 à Abril de 2019 e também incluiu as bibliografias de todos os artigos selecionados, bem como de revisões relevantes publicadas anteriormente. Oito ensaios clínicos randomizados alcançaram os critérios de inclusão, porém, a grande heterogeneidade das metodologias e das apresentações dos resultados entre os estudos não permitiu a realização de uma metanálise. Além disto, apesar de estar claro que a peri-implantite apresenta rápida progressão, ainda não se sabe, de fato, em quanto tempo ocorre a perda do implante não tratado. Sendo assim, dentro das limitações desta revisão sistemática e de acordo com a análise qualitativa dos estudos incluídos, pode-se concluir que, apesar de ainda não existir um consenso quanto ao protocolo de tratamento para a peri-implantite, a realização do desbridamento mecânico cirúrgico com descontaminação da superfície do implante, bem como as terapias ressectivas e regenerativas, promovem uma taxa de sobrevivência que varia de 50 a 100%, com os resultados positivos se mantendo estáveis por até 7 anos. Estes resultados são obtidos, principalmente, quando um regime de manutenção com intervalo bem definido de visitas, de acordo com as necessidades de cada paciente, é mantido |