Programa de formação continuada de professores no uso da comunicação alternativa

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Marçal y Guthierrez, Carla Cordeiro
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Educação
• Palavras-chave em Português: Educação; Professores – Formação; Transtorno do Espectro Autista; Formação continuada de professores; Autoscopia; Comunicação Alternativa; Continuing teacher education; Autoscopy; Alternative Communication; Autistic Spectrum Disorder; CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17710

Refletir sobre a formação continuada de professores é sempre necessário, pois ela fomenta o desenvolvimento profissional e ainda pode estar conectada a lutas mais amplas por justiça social e contribuir para a diminuição das lacunas na qualidade da educação disponível para estudantes de diferentes perfis. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo implementar e avaliar um programa de formação continuada de professores no uso da Comunicação Alternativa – CA, analisando a contribuição e os efeitos da autoscopia na prática docente. Assim como, verificar os efeitos da Comunicação Alternativa no cotidiano escolar dos estudantes com Transtorno do Espectro Autista – TEA e suas professoras. Para isso, foram realizados os Estudos I e II. O Estudo I teve como objetivo elaborar o Programa de Formação Continuada e verificar seus efeitos, mediante o uso da autoscopia, no desempenho pedagógico das professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no uso da Comunicação Alternativa (CA). Os quatro encontros de formação continuada aconteceram na sala de recursos de uma escola pública na cidade do Rio de Janeiro e as intervenções com os estudantes aconteceram em sala de aula comum, onde ocorria a bidocência. Foram realizadas 3 sessões de linha base e 17 sessões de intervenção, sendo 4 voltadas para a formação com as professoras. A partir dos resultados do Estudo I, foi possível observar o desempenho das professoras a fim de favorecer a comunicação de seus estudantes com os recursos de Comunicação Alternativa – CA. O Estudo II teve como objetivo verificar e analisar os efeitos da Comunicação Alternativa (CA) no desempenho da comunicação dos estudantes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em sala de aula comum, tendo a fase 1 do PECS-Adaptado desenvolvida. Os participantes, dois estudantes e duas professoras do AEE, foram os mesmos do Estudo I. Os resultados sinalizaram uma maior interação comunicativa dos estudantes com suas professoras. Além disso, eles começaram a fazer uso da Comunicação Alternativa (CA) em sala de aula, ampliando a possibilidade de comunicação. Ainda como resultado, o PECS-Adaptado mostrou-se um eficaz sistema de CA para ser utilizado por alunos com TEA em sala de aula.