O pictorialismo e a revista photogramma: fotografia, anacronismo e história da arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Herzog, Catia Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16637
Resumo: A hipótese desta tese é a de que o pictorialismo se constitui como uma fórmula estética frequentemente atualizada na cultura brasileira. Observando as peculiaridades do pictorialismo no Brasil, procurei localizar os momentos, desde a tradição artística nacional forjada no século XIX, em que essa tendência da fotografia se mostrava. Para realizar este exercício, utilizei o conceito de anacronismo de forma empírica: no choque entre gêneros e linguagens distintas e em diferentes contextos e períodos históricos, surgiu uma fórmula estética encoberta na história da fotografia brasileira - o pictorialismo. Ao longo do trabalho, se torna visível que suas atualizações são frequentes e ocorrem em espaços diversos, espaços estes que seriam inimagináveis para os fotógrafos pictorialistas brasileiros do início do século XX. Assim, d’A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo à Moreninha da Geração 80 - das pinturas tumulares de Fayum às fotopinturas do sertão do Cariri e de Anna Mariani a JR – atentei para o trânsito e a mutação do pictorialismo entre temporalidades e gêneros artísticos diversos para comprovar sua sobrevivência - ainda que invertida - na cultura de massas e na arte contemporânea.