Vida nua e subcidadania: a construção social da desigualdade sob o paradigma da exceção
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9786 |
Resumo: | A desigualdade enquanto fenômeno de massa nos países periféricos, e, em menor escala, nas sociedades centrais, seria tradicionalmente compreendida, tanto no senso comum quanto pela ciência, enquanto um desvio, uma anormalidade do sistema, cujo objetivo é promover a igualdade e o bem estar de todos, sem distinções de cor, gênero, raça, nacionalidade, condição social e orientação sexual. No entanto, o que vemos a partir das reflexões de diversos autores, em especial, das do sociólogo brasileiro Jessé Souza e do filósofo italiano Giorgio Agamben, nos leva a compreender as promessas da modernidade enquanto discurso legitimador das diversas formas de desigualdade. A compreensão acerca da produção de subcidadãos, assim como a produção de vidas nuas, enquanto fenômenos estruturais, partindo-se das reflexões acerca dos elementos e de uma certa forma de constituição da política e da moral ocidentais talvez seja o principal ponto de convergência entre os dois autores. As reflexões que o trabalho abarca expõem o próprio efeito legitimador das diversas formas de desigualdade social e dominação que princípios democráticos, como o da dignidade da pessoa humana, podem gerar, o que, em última instância, se compreende, nos dois autores, a partir da relação entre o homem e o animal, a humanidade e a animalidade. |