Hibridismo punitivo e colonialidade do saber: práticas de saúde desenvolvidas por egressos do sistema prisional em Porto Velho-RO
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23197 |
Resumo: | O presente trabalho buscou analisar o trabalho da Associação Cultural de e Desenvolvimento do Apenado e Egresso, em especial a atuação voltada aos cuidados com a saúde das pessoas privadas de liberdade mas unidades onde a Associação atua em Porto Velho, no estado de Rondonia. A coleta de dados se ocorreu através da realização de entrevistas que se deram via vídeochamada de whatsapp com pessoas egressas do sistema prisional que atualmente fazem parte da Associação enquanto membros da ACUDA. Divido este trabalho em três capítulos: o primeiro onde realizo um levantamento bibliográfico das práticas realizadas por equipes de saúde que atuam em unidades prisionais, afim de conhecer as práticas comumente realizadas na saúde prisional; no segundo capítulo abarco as políticas públicas de saúde e justiça nas quais as práticas executadas das unidades prisionais estão contempladas; no terceiro capítulo realizo a análise das entrevistas realizadas, interseccionando com as informações dos capítulos anteriores com relatado nas entrevistas. Na pesquisa também busquei refletir sobre quem é a população privada de liberdade, e como o hibridismo punitivo se dá enquanto um mecanismo que leva ao acometimento de saúde e morte dessa população majoritariamente negra e pobre, e abordando como medidas desencarceradoras são necessárias quando se pensa em direito e acesso à saúde. |