Interpretação sísmica do Campo de Marlim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Reis, Rafael de Sá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7035
Resumo: A Bacia de Campos é uma bacia madura onde a exploração de hidrocarbonetos começou no final dos anos 1960. Os primeiros levantamentos geofísicos resultaram na descoberta do campo de Garoupa na década de 1970, seguidos de outros campos que corroboraram o potencial de produção da bacia. Nos anos 80, novas pesquisas sísmicas em 3D foram adquiridas, levando à descoberta de campos gigantes como Marlim. No presente trabalho, o objetivo é realizar um estudo visando melhorar o modelo geológico do campo de Marlim. Para esse fim, foi desenvolvido um fluxo de trabalho de interpretação de três etapas. Na primeira etapa, foi construída uma base de dados integrado que inclui informações sísmicas 3D e informações disponíveis de dezesseis poços. Na fase dois, os registros de poço foram reinterpretado para identificar com precisão os marcadores estratigráficos usados para a calibração do poço / sísmica. Foram escolhidas quatro marcos principais: Marco Cinza, Marco Azul, Topo do Sal e Base do Sal. Na etapa três, foi realizada uma interpretação sísmica estrutural detalhada através da identificação de falhas e características associadas à halocinese. Os resultados levaram a identificar dois principais domínios tectônicos (DT): DT I (rifte) e DT II (halocinese e tectônica gravitacional). Também foram interpretadas duas falhas principais, denominadas A (Oeste) e B (Leste), responsáveis pela delimitação do Campo de Marlim. No DT II observou-se um forte controle estrutural das falhas desenvolvidas a partir da tectônica salina, bem como a formação de depósitos locais de sedimentação desde o Aptiano até o Mioceno, tornando-os, portanto, essenciais para a sedimentação dos reservatórios turbidíticos Oligo Mioceno.