Interpretação sísmica do Campo de Marlim
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7035 |
Resumo: | A Bacia de Campos é uma bacia madura onde a exploração de hidrocarbonetos começou no final dos anos 1960. Os primeiros levantamentos geofísicos resultaram na descoberta do campo de Garoupa na década de 1970, seguidos de outros campos que corroboraram o potencial de produção da bacia. Nos anos 80, novas pesquisas sísmicas em 3D foram adquiridas, levando à descoberta de campos gigantes como Marlim. No presente trabalho, o objetivo é realizar um estudo visando melhorar o modelo geológico do campo de Marlim. Para esse fim, foi desenvolvido um fluxo de trabalho de interpretação de três etapas. Na primeira etapa, foi construída uma base de dados integrado que inclui informações sísmicas 3D e informações disponíveis de dezesseis poços. Na fase dois, os registros de poço foram reinterpretado para identificar com precisão os marcadores estratigráficos usados para a calibração do poço / sísmica. Foram escolhidas quatro marcos principais: Marco Cinza, Marco Azul, Topo do Sal e Base do Sal. Na etapa três, foi realizada uma interpretação sísmica estrutural detalhada através da identificação de falhas e características associadas à halocinese. Os resultados levaram a identificar dois principais domínios tectônicos (DT): DT I (rifte) e DT II (halocinese e tectônica gravitacional). Também foram interpretadas duas falhas principais, denominadas A (Oeste) e B (Leste), responsáveis pela delimitação do Campo de Marlim. No DT II observou-se um forte controle estrutural das falhas desenvolvidas a partir da tectônica salina, bem como a formação de depósitos locais de sedimentação desde o Aptiano até o Mioceno, tornando-os, portanto, essenciais para a sedimentação dos reservatórios turbidíticos Oligo Mioceno. |