Desenvolvimento de micropartículas teragnósticas de Dacarbazina como dispositivo para liberação local e controlada para melanoma metastático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rosa, Thiago Goulart
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16312
Resumo: O Melanoma Metastático (MM) é um tipo de câncer agressivo, de difícil tratamento e mortal. Embora sua incidência seja baixa, o número está aumentando a cada ano. O tratamento para este melanoma possui limitações, além de longo e um arsenal terapêutico reduzido. Entretanto, os medicamentos utilizados costumam ter um índice de sucesso baixo devido às características desse tumor. O diagnóstico desse câncer é sempre feito através de uma metodologia invasiva, normalmente biopsia. Nesse contexto, foi desenvolvido uma micropartícula de dacarbazina que podem ser marcadas com 99mTc ou 223Ra para ambos usos: diagnostico e terapia. O processo de radiomarcação com consiste na incubação das micropartículas em cloreto estanoso, a seguir, adição de radionuclídeo e nova incubação. Os resultados demonstraram que as micropartículas possuem um tamanho médio de 559nm e foram obtidos com formato esférico. Os resultados em animais (camundongos) induzidos com melanoma metastático demonstraram que a micropartícula conseguiu atingir o tumor com altas taxas (20%). Também identificou-se que as micropartículas tiveram um baixo reconhecimento sistema mononuclear fagocitário e uma alta afinidade pelas proteínas sanguíneas, elevando o tempo de circulação. Também, foi possível observar a depuração renal. A citotoxicidade demonstrou um uso seguro. Todos estes dados comprovam o uso como um agente teragnóstico para imagem (diagnóstico) e terapia de MM. A possibilidade do desenvolvimento de uma imagem é de extrema importância porque pode substituir futuramente o exame de biopsia.