Livro, o fruto da feira: materialidade e cultura da impressão entre publicadores independentes
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Escola Superior de Desenho Industrial Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Design |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22799 |
Resumo: | Este trabalho busca analisar, a partir da materialidade gráfica dos livros, o fenômeno recente da produção editorial de publicadores independentes contemporâneos, tendo como ponto de partida o circuito de feiras. A pesquisa filia-se às discussões acerca da cultura da impressão tendo como base os estudos em memória gráfica. De modo empírico, observa-se um aumento nessa estratégia de circulação e algumas particularidades desse tipo de produção em termos de design. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, discute-se a composição e caracterização de agentes e práticas do campo editorial independente no Brasil, bem como as relações entre o design e a experimentação gráfica na produção nacional recente. Por meio de uma pesquisa de campo, elege-se a Feira Miolo(s), nas edições de (São Paulo e Olinda) e (São Paulo), como espaço para experiência da observação participante. Dessa forma, constituem-se duas bases de análise documental: primeiramente, a avaliação dos dados da catalogação dos livros da coleção Feira Miolo(s) que fazem parte da Biblioteca Mário de Andrade, e, posteriormente, a constituição de uma coleção autoral curada especificamente para esta pesquisa a partir de expositores da Feira. A análise realça a variedade de tecnologias de impressão, acabamentos, uso de cores especiais, suportes inventivos e técnicas de encadernação que fazem parte do corpus de análise, caracterizando as especificações técnicas da produção independente em comparação àquelas produzidas na realização do livro comercial. Esses livros e produtores resgatam o espírito renascentista da imprensa aldina, expressa pelo aforismo Festina lente, por meio: ) de práticas de edição, alicerçadas na autonomia editorial, ) do apelo e da experiência nas oficinas, expresso por meio de um honroso senso de orgulho pela produção e ) por meio das práticas de comercialização, em especial, a partir das feiras. |