Economia comportamental: o impacto da verbalização de emoções sobre a polarização de opinião dos agentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pavão, Lynda Carolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19314
Resumo: A economia comportamental é baseada na combinação de princípios derivados da economia, psicologia e sociologia. Esta área busca explicar acontecimentos em que os agentes econômicos apresentam limitações ao exercício da plena racionalidade, isto é, o contrário do preconizado pela teoria econômica convencional. Os modelos da área são um complemento e não um substituto aos modelos existentes. Deste modo, este trabalho tem como objetivo geral seguir às premissas comportamentalistas e experimentais, associando hipóteses provenientes da psicologia a teorias conhecidas no campo da economia. O objetivo específico é estimar o impacto da rotulação de emoções (affect labeling) sobre a polarização de opinião dos indivíduos e sobre a maneira que os agentes constituem suas preferências considerando, de antemão, que possuem crenças anteriores consolidadas. Seguindo este propósito, três experimentos são conduzidos online através da plataforma Amazon’s Mechanical Turk. Mediante aos resultados encontrados, pode-se supor que a rotulação de sentimentos, ao induzir a regulação emocional, é uma ferramenta potencial a ser utilizada como política pública para atenuar a polarização de crenças da sociedade e para amenizar os efeitos polarizadores causados pela disseminação de informação. Possibilitar que os agentes passem por um processo de regulação emocional ao ter acesso a informações as quais devam formar opinião, poderia ser um instrumento eficaz para que eles possam formar suas preferências de forma mais racional, viabilizando a possível escolha ótima e maximização da utilidade esperada.