Refúgio e suas interseccionalidades: os desafios da história única
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15246 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar como as questões de raça, gênero e nacionalidade se interseccionam nas experiências de mulheres com status de refugiada africana no Brasil. Para tanto, será utilizado o conceito de universo institucional de refúgio, noção cunhada por Angela Facundo (2014), como referência para interpelar o debate crescente sobre o fluxo de pessoas solicitantes de refúgio no contexto brasileiro nos últimos anos. No bojo dessas temáticas transversais, vê-se a imagem de um Brasil projetado com notoriedade pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e seus equipamentos socias, bem como a imagem de um país de referência para o acolhimento aos refugiados, sobretudo, frente ao seu caráter exemplar de avançadas legislações e ações que promovem a integração local dos solicitantes de refúgio em contexto nacional. Tais discursos de elogio tanto localizam as políticas de governo quanto incluem conteúdos relacionados ao caráter humanitário do Brasil, enquanto um Estado-nação, com um passado receptivo aos imigrantes. Nesse sentido, analiso, nesta pesquisa, algumas reflexões acerca das formas de institucionalização que impactam diretamente nas relações de integração local de mulheres que receberam o status de refugiada africana para compor a sociedade brasileira |