Modelagem da erosão laminar na bacia hidrográfica Lagos – São João no Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Saraiva, Vanessa Ingrid Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17965
Resumo: A bacia hidrográfica Lagos – São João situa-se a leste do Estado do Rio de Janeiro, compreendendo 13 municípios. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi de realizar uma modelo de erosão laminar e um diagnóstico do estado atual de desenvolvimento dos processos erosivos. Para isto recorreu-se a técnicas de geoprocessamento e à metodologia denominada AHP (Analytic Hierarchy Process), ainda não testada para análise da erosão laminar, somados a trabalho de campo, para a realização do diagnóstico. Foram elaboradas para a bacia em questão bases cartográficas de solos, erodibilidade, erosividade e geomorfologia, e readequada a base de uso e ocupação do solo, após isto, realizou-se a integralização dos dados, definindo notas de 1 a 5, de acordo com a influência nos processos erosivos laminares. O modelo de erosão foi elaborado e validado, encontrando-se na escala de mapeamento de 1:100.000, apresentando cinco classes de suscetibilidade à erosão. As áreas mais suscetíveis à erosão laminar situam-se, na zona central da bacia, no entorno da Represa de Juturnaíba, e mais pontualmente nas porções elevadas da bacia. O fator preponderante para a suscetibilidade à erosão foi o uso do solo. O diagnóstico de erosão da bacia Lagos – São João foi executado por microbacias da área de estudo. Desta forma, a partir do trabalho de campo, criou-se um relatório de diagnóstico de erosão, compreendendo cinco possíveis notas de sinais erosivos, onde a nota 1, foi dada à microbacias onde a erosão era praticamente nula; e a nota 5, foi dada às microbacias onde os processos erosivos laminares foram extremamente severos. Cerca de 30% da área de estudo apresentaram sinais severos, e extremante severos de erosão, concentrando-se a montante e ao norte da Represa de Juturnaíba. As áreas de baixadas que compõem grande parte do área da bacia obtiveram suscetibilidade e diagnóstico da erosão com notas mínimas, devido sua declividade. As áreas de maior desenvolvimento dos processos erosivos foram as áreas com declividade de 20% a 30%, onde o uso do solo era de pastagem, mostrando como este uso pode estar afetando os solos desta bacia.