Por um devir quilombo na escola pública: resistir com infâncias na filosofia
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20209 |
Resumo: | A filosofia na educação, através do Nefi/Uerj, chegou à periferia e encontrou não uma escola das teorias, mas uma escola concreta, em sua materialidade pulsante, com as vidas que lá habitam, com os modos de existência que lá se desenham, suas vivências, práticas, valores, crenças e histórias, vozes. A aproximação de diferentes mundos provocou deslocamentos, desafios e muitas perguntas que exigiram a abertura a aportes teóricos ainda não estudados e suas implicações em nossos processos de formação na experiência educativa. Chegamos a uma encruzilhada. A filosofia virou filosofia em pretuguês, na linguagem das infâncias da escola, como diria Lélia Gonzalez. Qual seria a relação entre a insistência nas rodas de fisolofia com uma “resistência contínua” de um vir a ser quilombo, nos termos em que Beatriz Nascimento defende? Estaríamos fazendo aquilombamentos entre universidade e escolas públicas de periferia? Que mapas foram se desenhando que nos ajudam a pensar os sentidos da relação entre universidade e escola pública que podem afirmar vidas que resistem? Esta escrita busca recuperar e retomar estudos que se estendem ao longo de mais de uma década de participação no projeto de pesquisa e extensão “Em Caxias, a filosofia en-caixa?” na escola municipal Joaquim da Silva Peçanha, em Duque de Caxias e, mais recentemente, em três escolas públicas no Município de São João da Barra, em parceria com o Nefi/Uerj, através do projeto “São João da Barra es-barra na filosofia?” O que se tenta fazer nesta escrita é ampliar o convite feito pelas crianças, a uma professora, num dia, numa sala de aula. Um convite a pensar, vivenciar os aquilombamentos enquanto dispositivos de resistência que não estão presos a um passado histórico, mas em devir, nos instigando a confluir, alinhavando sonhos, encantos, cardiografias, metamorfoses na educação, na filosofia, na vida. |