Martins Pena, a ideia de nação e o teatro popular brasileiro (1833-1848)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Nádia Marcella Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13553
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar parte da trajetória do romancista/escritor Martins Pena (1815-1848), relacionando-a com o conjunto de sua produção textual desenvolvida entre 1833 e 1848. Verificamos suas redes de sociabilidade e o seu papel na contribuição cultural para a formação de um ideal de nação na primeira metade do século XIX. O trabalho tem como recorte cronológico o período compreendido entre 1833 e 1848, pois o ano de 1833 é considerado como o início da produção e publicação de textos e peças do comediógrafo que faleceu em 1848. Martins Pena não participava diretamente da produção científica e cultural do IHGB e do projeto cultural brasileiro, no entanto, sua rede de sociabilidade se direciona para o Estado Imperial a partir do momento em que ele se utilizava das artes de modo a se tornar influente na classe artística . Foi possível perceber através de cruzamento de fontes como o Livro de Atas do Conservatório Dramático Brasileiro, o quadro de sócios do IHGB e o Dicionário Bibliográfico Brazileiro de 1883, a correlação entre seus membros e as contribuições entre si. Para além de sua atuação como autor de teatro, Penna também foi censor do Conservatório Dramático Brasileiro. Neste sentido, foram utilizados como fontes também os exames censórios das peças escritas e das analisadas por Martins Penna depositados na Biblioteca Nacional. Portanto, o presente trabalho pretende demonstrar a atuação Martins Penna como autor e censor no desenvolvimento da legitimidade cultural do Estado Imperial.