Neogolpismo no Brasil e na Venezuela: uma análise comparativa das correlações de “ameaças” e “escudos” dos governos de Dilma Rousseff e de Nicolás Maduro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nascimento, Jefferson Luis Moreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21602
Resumo: Esta dissertação examina os conflitos políticos e sociais existentes na Venezuela e no Brasil durante a segunda década do século XXI, buscando compreender quais foram as estratégias adotadas pelos presidentes Nicolás Maduro e Dilma Rousseff no sentido de enfrentá-los. O intuito é investigar, a partir de um diálogo crítico com o modelo teórico proposto por Pérez-Liñán (2014), quais foram os “ameaças” e os “escudos” que propiciaram a permanência do venezuelano no poder e que levaram à queda da mandatária brasileira. Para cumprir esse objetivo, ancorado nos pressupostos ontológicos da teoria agonística contemporânea, mobilizaremos uma discussão teórica sobre neogolpismo na América Latina, abordando de que forma o neoliberalismo se articula com esse fenômeno. No âmbito metodológico, selecionamos o modelo de Análise Contextual de Política Comparada desenvolvida por Robert J. Franzese Jr (2007), uma vez que permite executar uma análise comparativa de caráter multidimensional, possibilitando investigar o neogolpismo na sua complexidade. A pesquisa se justificapelo fato de o neogolpismo na América Latina ser um fenômeno relativamente recente, tendo começado a produzir efeitos reais há pouco mais de uma década, além de ser um tema ainda bastante controverso no meio acadêmico.