O feminismo negro nas canções de Bia Ferreira
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19571 |
Resumo: | Este trabalho tem como finalidade analisar letras de canções de Bia Ferreira, apontando como elas dialogam com questionamentos centrais do feminismo negro. Trata-se de demonstrar como as letras abordam as articulações entre as opressões de gênero, raça e classe, com ênfase em questões como a objetificação da mulher negra, as opressões racistas e sexistas; bem como apresentar algumas considerações sobre os tipos de sujeitos femininos presentes nas canções da autora e de que maneira elas reivindicam seu espaço. Por meio de uma leitura das canções “Cota não é esmola”, “Não precisa ser Amélia”, “De dentro do Ap” e “Diga não” e de referências teóricas como Gonzalez, hooks, Collins, Carneiro, Davis, discute-se como os estereótipos associados ao gênero e à raça subjugam a mulher preta na sociedade brasileira, oprimindo-a através da misoginia e do racismo, ambos reflexos do passado escravista que o país viveu por séculos e que ainda tem grandes impactos na vida de pessoas pretas. |