A literatura fantástica nos contos de Edgar Allan Poe e Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Bianca Karam Silva Athayde
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6188
Resumo: O objetivo desta tese é apresentar uma comparação entre os textos fantásticos de Edgar Allan Poe, um grande nome desta literatura, e Joaquim Maria Machado de Assis, um dos escritores mais fundamentais da literatura brasileira. Para isto, apoiamos nosso estudo no escopo teórico desde o século 18 até os estudos mais recentes acerca do fantástico. Dentre eles, destacamos o papel do teórico Tzvetan Todorov, pois seu trabalho de 1970 é o primeiro que a oferecer ao leitor um estudo sistemático e uma análise estrutural acerca doa elementos narrativos que compõem o fantástico. De sua teoria, o principal ponto é sua relação entre a hesitação do personagem central e do leitor diante de um acontecimento que pode ser de origem sobrenatural. Essa hesitação aponta para duas possíveis soluções: uma sobrenatural e outra racional. Ainda nos baseamos na teoria de Todorov que identifica dois gêneros vizinhos ao fantástico: o maravilhoso e o estranho. Uma vez que boa parte dos contos de um e outro autor saem do efeito de fantástico e apresentam uma solução racional para o enigma apresentado, tanto Allan Poe como Machado de Assis escrevem textos que pertencem ao gênero estranho. Dessa forma, analisamos a definição de literatura fantástica que cada autor acaba por desenvolver por meio de seus questionamentos teóricos inseridos em narrativas ficcionais, bem como os recursos narrativos que cada artista privilegia.