Um adolescente e o abrigo: uma escuta psicanalítica
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14533 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo defender a possibilidade de prática profissional com orientação psicanalítica em abrigo institucional para adolescentes. A legislação brasileira, desde a Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, promove direitos a crianças e adolescentes e medidas de proteção são tomadas quando há a violação ou ameaça destes. O acolhimento institucional figura entre essas medidas, para os casos em que há avaliação judicial de risco e laços familiares rompidos ou fragilizados. Será feita uma análise de como a legislação e a política pública progrediram até os moldes atuais e que desafios estão presentes. O tema da adolescência é central nesta discussão e será tratado sob as perspectivas histórico-sociológicas e psicanalíticas, para compreendermos como esta noção ganha relevo nos dias de hoje. Além disso, será destacada esta etapa como o percurso singular de cada sujeito, uma reconfiguração psíquica do sintoma e da fantasia a partir do encontro com o impossível inerente à relação sexual, ou seja, a perspectiva adotada não se confunde com a maturação físico-química ou cronológica do sujeito. Almeja-se abordar a importância da escuta psicanalítica, através da apresentação de um caso, no contexto da instituição e quais as consequências da clínica no âmbito da política. Tomar cada caso como singular faz com que a dimensão universal não encarne a ordem normativa e permite a cada sujeito se situar, à sua maneira, no laço social |