Exportação concluída — 

Um adolescente e o abrigo: uma escuta psicanalítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Chicralla, Arthur Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14533
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo defender a possibilidade de prática profissional com orientação psicanalítica em abrigo institucional para adolescentes. A legislação brasileira, desde a Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, promove direitos a crianças e adolescentes e medidas de proteção são tomadas quando há a violação ou ameaça destes. O acolhimento institucional figura entre essas medidas, para os casos em que há avaliação judicial de risco e laços familiares rompidos ou fragilizados. Será feita uma análise de como a legislação e a política pública progrediram até os moldes atuais e que desafios estão presentes. O tema da adolescência é central nesta discussão e será tratado sob as perspectivas histórico-sociológicas e psicanalíticas, para compreendermos como esta noção ganha relevo nos dias de hoje. Além disso, será destacada esta etapa como o percurso singular de cada sujeito, uma reconfiguração psíquica do sintoma e da fantasia a partir do encontro com o impossível inerente à relação sexual, ou seja, a perspectiva adotada não se confunde com a maturação físico-química ou cronológica do sujeito. Almeja-se abordar a importância da escuta psicanalítica, através da apresentação de um caso, no contexto da instituição e quais as consequências da clínica no âmbito da política. Tomar cada caso como singular faz com que a dimensão universal não encarne a ordem normativa e permite a cada sujeito se situar, à sua maneira, no laço social