As transições de mulheres com Síndrome de Turner: contribuição para a Enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Jordana Gall Bastos dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17979
Resumo: Trata-se de estudo descritivo de abordagem qualitativa que utilizou o método narrativa de vida. Definiu-se como objeto de estudo: a transição da mulher com Síndrome de Turner em relação às limitações causadas pela Síndrome. As questões norteadoras foram: qual a vivência da mulher com Síndrome de Turner em relação às estratégias adotadas para o enfrentamento das limitações causadas pela doença? Que orientações as mulheres com Síndrome de Turner recebem nos serviços de saúde? Como a enfermagem pode contribuir com a mulher após receber o diagnóstico da síndrome, com vista a ser agente facilitador do processo de transição saudável para esta mulher? Que fatores facilitam ou dificultam e como ocorre o processo de transição da mulher com Síndrome de Turner? O objetivo geral foi: Analisar o processo de transição da mulher com Síndrome de Turner em relação à vulnerabilidade e limitação causada pela Síndrome. E os objetivos específicos foram: Descrever a vivência da mulher com Síndrome de Turner para o enfrentamento das limitações causadas pela Síndrome; Identificar as orientações recebidas pelas mulheres com Síndrome de Turner nos serviços de saúde; Discutir os fatores que facilitam ou dificultam o processo de transição da mulher com Síndrome de Turner; Propor um produto tecnológico que contribua para uma transição saudável dessas mulheres. O cenário de estudo foi o ambulatório de um Instituto Estadual no Rio de Janeiro. As participantes foram 12 mulheres com Síndrome de Turner assistidas no Instituto cenário da pesquisa. O estudo teve aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa da Uerj, e da instituição coparticipante, que possui Comitê próprio. A partir da análise temática das narrativas de vida emergiram uma categoria, e uma subcategoria que foram discutidas a luz de conceitos de vulnerabilidade, estigma, teoria dos Sistemas Familiares e adotou como referencial teórico a teoria das transições. O estudo evidenciou que o diagnóstico da Síndrome de Turner ocorre tardiamente, e que existe uma lacuna relacionada a assistência de enfermagem, principalmente, em relação às orientações. Essa mulher é estigmatizada e sofre preconceito. Foram identificados três tipos de vulnerabilidades, sendo elas, a individual, social e programática. As transições presentes foram a desenvolvimental, saúde-doença e organizacional. A família é muito importante na diferenciação do self dessa mulher, podendo contribuir ativamente na inserção da mesma na sociedade.