Estudo da microarquitetura óssea, do estado nutricional e de fatores farmacológicos na síndrome de Turner

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Gisele Guimarães [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88641
Resumo: A síndrome de Turner (ST) ocorre em indivíduos do sexo feminino, em uma proporção de aproximadamente 1:2000 a 1:3000 nativivos e caracteriza-se pela presença de um cromossomo X normal e perda parcial ou total do outro cromossomo sexual. O hipoestrogenismo é um dos principais fatores associado à osteopenia e osteoporose. O objetivo do presente estudo foi avaliar a microarquitetura óssea e a influência do estado nutricional e de algumas classes de medicamentos na saúde óssea de pacientes com ST. Foi realizado um estudo transversal no qual participaram 56 voluntárias com idade média de 24,9 anos (entre 10,1 e 59,8 anos). Para avaliação nutricional, foram realizadas medidas antropométricas, de composição corporal, análises bioquímicas e avaliação do consumo alimentar. A avaliação óssea foi realizada por meio de osteossonografia das falanges. Os resultados obtidos foram analisados em dois diferentes estudos, os quais foram escritos na forma de artigo científico, sendo que o primeiro artigo abordou o efeito do estado nutricional na saúde óssea de pacientes com ST e o segundo artigo abordou o efeito de medicamentos sobre o metabolismo ósseo, bem como da TRH e do GH na saúde óssea das pacientes com ST. Ao analisar a microarquitetura óssea, foi possível observar que 59% das participantes com quantidade óssea normal (AD-SoS> 2054m/s) estavam com qualidade óssea inadequada (0,69 uL ≥ UBPI ≥ 0,44uL), apresentando aumento do risco para osteoporose. Não houve correlação entre os parâmetros nutricionais com a quantidade e a qualidade ósseas. O uso de medicamentos com efeito sobre o metabolismo ósseo, bem como a TRH e o GH não apresentaram influência sobre a quantidade (AD-SoS) e a qualidade ósseas (UBPI)