Ruínas do Presente. No Porto Maravilha e No Parque Olímpico: Imagens para contar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Duarte, Angelo Antônio da Motta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16686
Resumo: A presente dissertação é crítica momentânea do que representam as transformações urbanas na cidade do Rio de Janeiro, nos períodos que visaram os preparativos de dois megaeventos realizados em curto espaço de tempo: Copa FIFA 2014 e Rio 2016. Os gestores das metrópoles tentam resgatar espaços públicos, outrora desgastados, para divulgá-los como lugares atraentes e portadores de atributos próprios. Um exemplo claro dessa estratégia é a transformação do Porto do Rio de Janeiro em Porto Maravilha (FREITAS, 2017). A revitalização do Porto é um projeto imobiliário, iniciado em 2009 como parte dos megaprojetos olímpicos, que enfrenta problemas e seu sucesso depende de uma radical transformação do espaço. Os investimentos financeiros e sua parceria público-privada não deram o retorno esperado. Novos prédios espelhados, na espera da locação de suas inúmeras salas, hotéis com baixa ocupação, terrenos abandonados e áreas desertas. O Parque Olímpico, na região mais beneficiada com a Olimpíada, a Barra da Tijuca, apresenta sinais de degradação. Os governos federal, estadual e a Prefeitura do Rio não conseguem um entendimento. A promessa destes legados está em ruínas. Fotografias são apresentadas aqui na intenção de ressignificar esses locais, tão festejados nos meios de comunicação durante os Jogos Olímpicos. Um fazer fotográfico que visa contar um momento dos lugares da pesquisa, um período da história contemporânea. As ruínas são do presente.