Afroateliê:modos de narrar,de aprender e de inventar mundos com o terreiro e a escola
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21779 |
Resumo: | A pesquisa tem como horizonte problemático a importância e possibilidade inventiva e política de entrecruzar os saberes da umbanda com os saberes da escola. A presente pesquisa acontece a partir da escuta das narrativas das crias e crianças do terreiro. O objetivo é cartografar os modos de aprender na biointeratividade entre as crianças no terreiro e o cruzo com as crianças da escola. Aponta para o reconhecimento do terreiro como um lugar rico para a produção de novas sensibilidades a partir do som, do cheiro e das cores de nossas pequenas Áfricas. Aqui, temos os itãs dos orixás, os pontos cantados, o ritmo do atabaque que são modos de aprender conectados com a natureza fundamentados na alegria, na matripotência partilhada entre as crias do terreiro e o caráter brincante desse espaço. Propor o cruzamento dos conhecimentos do terreiro com a escola possibilita que as crianças no espaço escolar tenham acesso aos saberes dos povos da diáspora africana e dos indígenas, também um saber interligado com elementos naturais, logo com a vida. O modo de aprender do terreiro a partir da narrativa das crianças possibilita repensar as práticas escolares. A escola pública, um espaço rico e que resiste aos ataques que sofre devido à falta de recurso em investimento público, é um lugar que possui fissuras para a entrada de outros saberes que possuem elementos para um saber contracolonial. No terreiro, as crias e crianças brincam, correm, interagem, cuidando, logo estabelecendo relações entre as crias. Por fim, apontamos para a necessidade de o espaço escolar ouvir a narrativa das crianças, reconhecer outros saberes e repensar a importância da biointeratividade no modo de aprender da escola. |