Produzir comunicação na cibercultura: coisa de criança!

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Freire, Joana Loureiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10449
Resumo: Esta tese tem por principal objetivo investigar as produções infantis na internet, buscando focar as possibilidades de autoria das crianças na cibercultura, seja através de blogs, grupos da rede social Facebook, vídeos no Youtube, perfis como produtoras de conteúdo digital e coautoras de informação e conhecimento. Contextualizando a pesquisa, aponto a chegada até o tema e dialogo com conceitos de infância, cibercultura, criação e autoria, e também com dados oficiais de pesquisas que ajudam a mapear os usos da internet pelas crianças no contexto brasileiro. Para apresentar as crianças e suas formas de autoria na web 2.0, foi preciso inovar na metodologia de pesquisa e passar a seguir online meus interlocutores em suas redes na cibercultura. Da pesquisa de campo, foi possível perceber, dentre outras coisas, que a fluidez característica da cibercultura também se destacava nas formas de uso de meus interlocutores: as crianças criavam perfis em diversas redes sociais a medida em que surgia uma novidade. Por isso, a metodologia de pesquisa foi baseada em seguir as crianças nos percursos que construíam online: o objetivo era acompanha-las onde estivessem, independente da interface ou do software social utilizado. Dentre as conclusões, destaca-se a que nos mostra a possibilidade de horizontalidade permitida na cibercultura pelas crianças em relação aos adultos. Com características de uma pesquisa longitudinal, foi possível observar as crianças ao longo de quase quatro anos, observando seu desenvolvimento e diferenças que podemos perceber em suas relações com e na cibercultura ao longo desse período