A potencialidade da Tele-Educação em saúde como ferramenta de qualificação das equipes de atenção básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Morais, Renata Fernanda de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Telessaúde e Saúde Digital
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5924
Resumo: No contexto de reformulação da atenção básica e da necessidade de qualificação dos profissionais das equipes de saúde da família através de ações efetivas de Educação Permanente em Saúde, surgem incentivos aos projetos de Telessaúde, especialmente para a Atenção Básica, colocando o Telessaúde como importante ferramenta para educação permanente frente aos desafios de descentralização da saúde num país com dimensões continentais como o Brasil. O Telessaúde assegura a construção do conhecimento em ambientes virtuais, de modo a contribuir para a organização dos serviços e uma formação coerente com as necessidades de saúde da população. Diante disso, traçamos como objetivos deste estudo apresentar o processo da implantação do Programa Telessaúde Brasil Redes (PTBR) na Atenção Básica no Estado do Rio de Janeiro e identificar os principais desafios e potencialidades na educação permanente dos profissionais de saúde das equipes de atenção básica. O estudo justifica-se pela necessidade de fortalecer a sustentabilidade do Programa Telessaúde como instrumento de educação permanente. A metodologia do estudo consistiu em pesquisa documental, análise de dados secundários do 1º Ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e entrevistas semiestruturadas. O processo de implantação iniciou-se em 2007, através do Projeto Piloto Nacional de Telessaúde, com a criação do Núcleo de Telessaúde do Estado do Rio de Janeiro no Laboratório de Telessaúde localizado no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ). As pactuações entre Conselho de Secretários Municipais do Rio de Janeiro (COSEMS/RJ) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES/RJ) definiu o critério de cobertura de saúde da família para a implantação dos pontos de telessaúde nos municípios. A conectividade foi apontada como aspecto dificultoso para a implantação e os resultados da avaliação externa do PMAQ-AB refletiram um cenário de desigualdades na infraestrutura no que tange equipamentos de informação e comunicação. Os entrevistados do estudo mencionaram, em unanimidade, a webconferência como serviço mais utilizado na implantação do PTBR no Estado do Rio de Janeiro, e pontuaram a necessidade de mudanças nos processos de trabalho em função da adoção das novas tecnologias de informação. Com isso, sugerimos a necessidade de um melhor alinhamento da telessaúde a outros programas do Ministério da Saúde, assim como a sensibilização dos gestores municipais para apoio às equipes de saúde da família na inserção da tele-educação nos processos de trabalho, superando barreiras de eventuais resistências à mudança